Metacognição diz respeito à habilidade ou ato de pensar sobre pensar, fenômeno aliás não raro em superdotados. Pode-se dividir a mesma em dois componentes principais: conhecimento sobre cognição e regulação de cognição. Andreas Demetriou, em sua teoria, usou o termo hipercognição para se referir a processos de auto-monitoração, auto-representação e auto-regulação, os quais são considerados como componentes integrais da mente humana. Pode-se dividir o conhecimento metacognitivo em conhecimento pessoal (declarativo), conhecimento prático (procedural) e conhecimento estratégico (condicional).
O superdotado ou portador de altas habilidades costuma apresentar uma expressiva metacognição, intuitivamente elabora cadeias de pensamentos a fim de por sua inteligência em prática seja brincando com um imaginário próprio, seja colaborativamente na produção de um trabalho em grupo. A simples capacidade de monitorar as próprias idéias permite eventualmente a manipulação das mesmas nos sentidos de nossos interesses e conhecendo então a dinâmica cognitiva pode-se preparar, realizar e analisar experimentos psíquicos os mais vários, assim se consegue resolver problemas mais difíceis e de modo mais eficiente, ou até mesmo produzir obras artísticas de caráter marcante e relevante ao seu respectivo contexto social e histórico.