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Relato Pessoal: Luiz Sincaruk
Meu nome é Luiz Gustavo Sincaruk Vieira, atualmente tenho 17 anos e moro em Juquiá-SP, cidade na qual sempre vivi e cresci. Aos 6 anos já dei um indício de superdotação quando uma professora do prezinho reparou que prestava atenção além do normal. Aos 8, já percebia que tinha um raciocínio mais a frente das outras crianças, mas foi aos 11 que obtive o laudo da Apahsd e a indicação de uma psicóloga. Desde então, passei a me ver como uma pessoa diferente, mas ainda com um “quê” de arrogância, talvez devido à maturidade de idade.
Meus pais se divorciaram desde que era pequeno, o que de certa forma, afetou um tanto minha personalidade. Parando para pensar hoje, percebi que eu era uma criança mais introvertida, que preferia se divertir sozinha, mas que gostava da companhia dos amigos. Até hoje herdei um pouco disso.
Tinha acessos de raiva quando criança, era encreiqueiro e brigava bastante na escola, a maioria dos motivos era alguém discordando, alguma coisa dando errado ou simplesmente uma piada que não gostasse. Felizmente melhorou com o passar do tempo, mas ainda acontece uma vez ou outra em casa. Houve uma época em que a superdotação fez com que me sentisse melhor que as outras pessoas, julgava pequenas coisas. Meu estilo de vida? O único exemplo correto a ser seguido. Tem opinião diferente, colega? Você está errado.
Na oitava série, acabei finalmente socializando com as pessoas de minha idade, já não tinha aquela mentalidade fechada e foi uma maravilha ao ver que até mesmo a simplicidade tem sua beleza, e a gama de opções é o que não deixa a vida entediada. Melhor ainda, este quesito foi melhorando com o passar dos anos, terminei o ensino médio com uma das turmas mais unidas que se possa imaginar, a qual é formada também por pessoas diferentes.
Entretanto, apesar do laudo, não havia entrado no sistema da escola como “Altas-Habilidades”. Isso até conhecer minha orientadora, que providenciou tudo. Esta mesma me encorajou a entrar em um concurso, que acabei ganhando por fim. Apesar de todas as mordomias e a agradável passagem de avião até Brasília, sempre achei que superestimaram esse prêmio. Motivos? Creio que não seja um bom momento para falá-los.
Uma coisa ruim que sempre senti é que o ensino público é péssimo. Não pela falta de estímulo que dão a alunos de altas-habilidade, mas como um todo. Muitas escolas não ensinam direito certas matérias essenciais como física e química, que são essenciais em um vestibular.Para piorar a situação, desde 2009 usam um caderno do aluno, que serviria como apoio ao livro didático, mas na prática, apenas atrasa os alunos e os professores. Na prática, até mesmo os bons professores não conseguem completar a maldita apostila, que é onde o nosso conteúdo é passado. Apenas compare o conteúdo de um caderno do aluno do estado de São Paulo com qualquer outra apostila, até a da escola particular mais vagabunda, e você encontrará uma diferença titanicamente abismal. Resultado? O aluno de escola pública fica com uma imensa desvantagem, já que terá que aprender aquilo que o de escola particular já sabe. Sempre via o outdoor de uma certa escola particular, exibindo seus alunos como aprovados, morria de raiva. Raiva dos alunos? Não, pois a aprovação é merecida. A raiva era a do governo, da escola pública. Está na cara que a maioria dos alunos de escolas privadas não são superdotados, mas sabe o porquê da maioria de uma faculdade boa virem de lá? Estímulo. Os profissionais além de bom conteúdo, incentivam seus alunos a darem o melhor de si, coisa que falta na escola pública. Esse estímulo faltou para mim, prejudicou? Com certeza. Sorte que sempre tive pais que me incentivavam sempre. E isso com certeza prejudicou muito mais gente com potencial, não apenas superdotados, mas gente que nunca foi estimulada a pensar de uma maneira mais aberta. Poderia dizer outra série de problemas, mas isto renderia um post inteiro.
Enfim, se tenho um sonho, este com certeza é tirar o máximo de pessoas da escuridão possível, fazê-las alcançar níveis que nunca passou por suas cabeças. E mais, incentivar outras pessoas a trabalharem a sua mente, desenvolvendo não só um país, mas uma parte da humanidade ou então o mundo de alguém.
Espero que perdoem as besteiras que disse, essa biografia não foi escrita com muito zelo. Qualquer problema, faço questão de me retratar. Abraço a todos.
Esse post foi publicado em Relato Pessoal e marcado Luiz Sincaruk, relato pessoal. Guardar link permanente.