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Comorbidades: Perfeccionismo com Prejuízo Funcional
Perfeccionismo significa a mania ou estilo de vida caraterizado pela grande dedicação em se alcançar e manter seu ideal de perfeição. Eu, particularmente, sub-divido meu perfeccionismo em A) Completismo (possuir todas as partes desejadas), B) Cronometria (efetuar uma tarefa em tempo satisfatório sem atropelar nem empacar outras tarefas), C) Integração (estabelecer o número máximo de inter-relações desejadas entre as partes individuais do todo), D) Essencialidade (conter tudo o que se pretende sem participação especial de elementos desnecessários), E) Microcontrole (estabelecer apenas inter-relações desejadas e inibir a ocorrência das indesejadas), F) Finalidade (imbuir o ato ou objeto resultante do ato com propósito) e G) Materialidade (consubstanciar o ato ou objeto resultante do ato para além do teórico em algo tangível).
Quando patológico, ou seja, caracterizado pela morbidez pronunciada o perfeccionismo exibe prejuízo funcional, onde muitas vezes o perfeccionista não busca o primor ou a excelência, mas simplesmente a falta de erros, num processo vicioso e repetitivo típico do transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva, um distúrbio neurótico. Logo se faz necessário estabelecer o tênue limiar entre mania e estilo de vida com base no prejuízo funcional, este último se caracteriza pela perturbação debilitante que um dado comportamento ou padrão de pensamentos produz no bem-estar de um indivíduo, podendo encarcerá-lo em apatia, morbidez, inércia, depressão, manias, evitamento ou enfrentamento, onde todos os casos apresentam uma qualidade degenerativa e auto-destrutiva.
O neurodiverso seja em seu protagonismo e representatividade ou em seu ostracismo e omissão não raro desenvolve um perfeccionismo próprio correlato ou não a um fator mórbido, há de se auto-avaliar constantemente em busca de indícios para que se evite cair num círculo vicioso de difícil quebra. Entretanto, o perfeccionismo não necessariamente implica em prejuízo funcional, morbidez ou distúrbio neurótico, se faz igualmente necessário saber validar as hipóteses caso a caso para não se cair na tirania da generalização alienante, estúpida e estupidificante.
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