Sempre apresentei uma ótima política de grupo, mas frente à incapacidade alheia de confabular, confraternizar e convergir para um bem comum eu preferi ao longo dos anos investir mais na minha individualidade do que no meu anseio por cooperação. Nós, humanos, só chegamos até aqui através da cooperação, ninguém constrói uma cidade sozinho e através do processo cooperativo maximizamos as oportunidades e realizamos os sonhos uns dos outros, zelamos pelo bem-estar e julgamos uns aos outros em atividades de monitoramento e regulação. Mas o egocentrismo moderno sabota esse fenômeno benevolente e por falta de maturidade e discernimento se toma decisões persecutórias, conflitivas, quando não plenamente perversas tais como o bullying, o estupro coletivo, as guerras, as facções criminosas e qualquer organização maligna ou desorganização prejudicial tal como a falta de urbanismo, o lixo nas ruas, a simples falta de empatia e compaixão para com o próximo.
A individualidade configura tanto necessidade quanto inerência no indivíduo e portanto não pode ser negada, muito menos se deve negligenciá-la. Mas agora o que fazer quando o contexto ora nos dilui, ora nos esquarteja para cabermos em seus propósitos? Você está pronto e decidido a se doar por esta ou aquela causa? Ou um movimento nesta direção não expressaria em plenitude a tua vontade? Talvez seja melhor ir pro seu próprio cantinho, produzir em silêncio e penumbra algo talvez para si, quem sabe para o mundo e não, o outro não participa ativamente neste processo de elaboração. Eu fiz dois livros e duas fontes tipográficas assim, sozinho traço um movimento em direção ao outro, mas a meu modo e nos meus termos, prefiro não me expor e me desgastar desnecessariamente com rotinas e convívios mais danosos do que prósperos. Entretanto para ver a empreitada do Supereficiente Mental florescer preciso de público leitor, de quem comente e ofereça complemento, suplemento ou crítica as minhas proposições, eu também preciso da sua voz, colega de classe, seja fornecendo um relato pessoal para todos, seja militando rua a fora ora num almoço familiar de domingo, ora num happy hour com os colegas de trabalho.
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“Sempre apresentei uma ótima política de grupo, mas frente à incapacidade alheia de confabular, confraternizar e convergir para um bem comum eu preferi ao longo dos anos investir mais na minha individualidade do que no meu anseio por cooperação. ”
Não gostei do termo organização maligna, não existe tal coisa de bem e mal.
Que alívio e prazer ter você e suas produções nesse mundo! Obrigada pela coragem e compaixão! Também acabo resolvendo fazer o mesmo… Mas seu texto inspira a retomada da esperança de uma outra forma de estar em coletividade e poder contribuir ao ser e manifestar o que se é! Que a multiplicidade de cada um possa encontrar um lugar, ou melhor, lugares, caminhos, corações…
Achei muito legal 😃 😁 ajudar as pessoas quando estão precisando é muito. já presenciei um momento assim kkk empurrar carro atolado 😅😂