O SuperEficiente Mental milita por Direitos Neurodiversos e Deveres Institucionais e não por Privilégios Legais ou Favores Institucionais. Eu, Filipe Russo, assumo uma postura neurodiversa, ou seja, alinhada politicamente ao conceito de neurodiversidade, por neurodiversidade entende-se uma vertente psicológica e psicopedagógica que interpreta o aprendizado, as deficiências e supereficiências de acordo com condições neurológicas distintas, resultantes de variações normais do genoma e desenvolvimento humanos. Tal neologismo se originou no fim dos anos 90 como uma contestação às visões vigentes que caracterizavam a diversidade neurológica como inerentemente patológica, assim se propôs que diferenças neurológicas deveriam ser reconhecidas e respeitadas como uma categoria social similar a gênero, etnicidade, preferência sexual ou condição incapacitante.
A neurodiversidade, um movimento internacional de direitos civis, tem os direitos do autista como seu mais influente submovimento e enquadra o autismo, a bipolaridade e outros neurotipos (superdotação, por exemplo) como variações humanas naturais ao invés de patologias e desordens, e advoga a fim de rejeitar a ideia de que diferenças neurológicas precisam ser (ou podem ser) curadas, pois se acredita que as mesmas são formas autênticas de diversidade humana, autoexpressão e natureza. A neurodiversidade se propõe a promover sistemas de suporte (tais como serviços focados em inclusão, acomodações, comunicações e tecnologias assistivas, treinamento ocupacional e suporte à vida independente) para permitir aos neurodivergentes viver suas vidas como eles são, ao invés de serem coagidos ou forçados a adotar ideias e ideais de normalidade sem o devido senso crítico, ou a se conformar com o ideal clínico.
Bem dito, ser diferente não é doença
Parabens Filipe, ja neste artigo refleti sobre o assunto de forma diferente ao que acostumava fazer…refletir diferente é uma passo pra entender de forma mais natural e ampla as questões. E pelas considerações do artigo, corre se o risco dss abordagens nao estarem sendo de forma positiva. Vou ler mais, me embasar melhor. Ótimo q as colocações estão colocadas de forma a criar p debate, nao de cima pra baixo. Parabens
Gratidão Felipe, me sinto neurodiversa e refleti com sua história, que preciso vencer o medo de me mostrar e ser quem sou.
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