Com sete anos de idade, ao aprender a ler e escrever, eu defini o que queria ser quando crescesse: queria ser escritora!
Foram muitas voltas, foram muitos anos, mas quase cinquenta anos depois, não posso descrever a satisfação quando me perguntam qual minha profissão e eu posso finalmente dizer: Escritora!
Ao longo da vida poderia ter dito “poetisa” já que nunca deixei de escrever poemas, já que a poesia me salvou, me permitiu refletir, sonhar, me expressar, mas eu sempre tinha outra função mais “respeitável” da qual tirava meu sustento e que eu podia considerar como profissão.
No entanto, eu sempre soube que cada uma dessas profissões respeitáveis seria temporária.
Foi para ser escritora que, no final da adolescência, resolvi ser secretária.
Eu vasculhava os cadernos de emprego e não via um único anúncio para escritores, professores de línguas ou jornalistas mas os anúncios buscando secretárias bilíngues cobriam páginas do jornal.
Fiz o curso técnico, comecei a trabalhar em grandes empresas e planejava viver e estudar em São Paulo. Porém, aos 20 anos me casei com um engenheiro aeronáutico do CTA e me mudei para São José dos Campos.
Consegui um emprego na Johnson & Johnson onde pude trabalhar como secretária bilíngue e continuei a escrever poesias, crônicas e pequenos textos que deixava engavetados.
No nosso primeiro ano de casados, ficamos grávidos e isso provocou uma nova mudança profissional.
Quando minha querida filha Érika nasceu, eu decidi parar de trabalhar para ficar com ela para acompanhar seu primeiro ano de vida resistindo à tentação de uma promoção e de um generoso aumento de salário.
Antes que esse ano terminasse, meu marido foi convidado a fazer um estágio na Califórnia, no Stanford Research Institute e fomos de mala e cuia para os Estados Unidos.
Ali pude aperfeiçoar meu inglês, redigir composições nesta língua e receber o incentivo da professora para seguir a carreira de escritora. Redigia mensalmente cartas para meus familiares com o título de “Vivendo na Gringolândia” onde relatava nosso dia a dia em outro país.
Mas, foi nos EUA que minha carreira profissional sofreu nova guinada.
Ao fazer um curso de atualização tecnológica para secretárias, vislumbrei um novo mundo: a automação de escritórios. Processadores de texto, fax, correio eletrônico, videoconferências, tudo isso era absoluta novidade nos escritórios do Brasil no início da década de 80.
À pergunta feita pela professora: o que você quer fazer nos próximos 5 anos, eu respondi: quero ajudar a implementar a automação de escritórios no meu país.
Fiz cursos, mergulhei na biblioteca da faculdade, tive livre acesso ao Stanford Research Institute, na época uma das instituições de ponta na pesquisa deste tema, visitei a IBM local e participei de um congresso que foi determinante para o meu futuro.
No Congresso de Automação de Escritórios no Moscone Center em São Francisco, eu conheci o vice-presidente de Finanças da Johnson & Johnson onde eu havia trabalhado e lhe disse que eu estava decidida a levar essas inovações para o Brasil.
Quando retornei, meses depois, a empresa estava concluindo o processo seletivo para alguém que seria responsável por automação de escritórios na empresa e meu nome tinha a recomendação deste vice-presidente.
Cheguei bem a tempo de ser entrevistada e admitida.
Foi um período de muito crescimento intelectual que requereu uma intensa dedicação. Fiz uma pós-graduação em análise de sistemas e não parei mais de estudar para me manter atualizada em uma área onde mudanças são uma constante.
Além de todo o aprendizado tecnológico, havia o desafio da competição corporativa, dos jogos de poder que eu nunca havia jogado enquanto secretária.
Eu me sentia dividida, deixava minha filha chorando na creche, entrava no carro e era minha vez de chorar. Começava a trabalhar ainda abalada, mas ao revê-la no final do dia era a empresa que ocupava minha mente e eu levava um tempo para me “encaixar” novamente, para estar presente.
Felizmente, como pesquisador, seu pai tinha maior disponibilidade de tempo do que eu. Nossa empregada era excelente, meus pais moravam a 40 quilômetros e eu não fui sobrecarregada por tarefas domésticas.
Como os embates pelo poder na empresa me incomodavam cada vez mais, pensei em ser tradutora técnica o que me colocaria mais próxima da carreira de escritora. Eu havia entregue o “Vivendo na Gringolândia” para o Henfil e recebera dele uma carta maravilhosa que guardo até hoje.
Ao buscar o Datanews, o mais conhecido jornal de informática da época, para oferecer meus serviços de tradução, recebi do editor o pedido de um artigo sobre automação de escritórios.
Um artigo! Publicado! Parecia a realização de um sonho, mas me colocou mais longe da carreira de escritora porque um grande centro de treinamento, a Compucenter, me convidou para ministrar seminários e comecei então nova carreira, tornei-me empresária.
Aproveitando minha experiência na Johnson & Johnson, montei uma empresa de consultoria e treinamento que visava o mercado do Vale do Paraíba porém a demanda maior acabou ocorrendo em São Paulo, um mercado mais maduro.
Eu chegava a passar a semana toda em São Paulo, longe da minha família mas amava ensinar, apoiar empresas com soluções tecnológicas e, graças a isso, conseguíamos ter um padrão de vida excelente.
O comichão por escrever voltou a me assaltar e, em 1987, como despedida da área, reuni meu conhecimento sobre o tema da automação de escritórios e submeti um livro para a editora Mc-Graw Hill. Quando o editor me ligou confirmando que sim, eles queriam publicar o livro, eu mal podia conter minha alegria. Desliguei e saí saltando e gritando de alegria. Um livro!!!!
Eu estava decidida a me dedicar às traduções e à literatura.
Mas, depois deste livro, um dos primeiros sobre o tema no Brasil, meu trabalho como consultora só fez aumentar!
Depois de dois anos de divisão entre São Paulo e São José dos Campos, me mudei para São Paulo com minha filha e meu casamento terminou meses depois.
Eu tinha 30 anos.
Nos anos seguintes criar minha filha praticamente sozinha em São Paulo foi bastante desgastante mas a poesia foi minha companheira constante, meu ponto de equilíbrio, minha tábua de salvação:
“Aqui me tens, poetisa e analista.
Duas faces, duas pistas.
Meu eterno vai-e-vem.”
Publiquei outro livro em 2006 e continuei a escrever artigos e a dar entrevistas para a mídia especializada. Como consultora, instrutora ou autora, ficava cada vez mais claro que a comunicação era a chave para meu sucesso profissional.
Por fim, aos 40 anos, farta de crises e planos econômicos sucessivos, desisti de ser empresária e resolvi voltar ao mercado de trabalho.
Ao disputar uma vaga de consultora na Lotus, uma empresa americana de software, eu fui “cooptada” pelo diretor comercial para sair da minha zona de conforto trabalhar em vendas.
O trabalho externo de atender às necessidades dos clientes com soluções tecnológicas não mudou muito e eu me sentia extremamente gratificada por participar de iniciativas com grande impacto social ao atender ao governo estadual.
No entanto, voltar a trabalhar em uma corporação que depois foi integrada à IBM, a maior empresa de informática do mundo, requereu toda a maturidade que eu havia acumulado com o passar dos anos e eu até que consegui seguir adiante por algum tempo…
Cotas, planos de vendas, hierarquia, processos, reuniões, eu já não era a consultora que trabalhava sozinha ou em um pequeno grupo com total autonomia.
Passado o período de alegria inicial quando eu me sentia em um transatlântico depois de ter cruzado o oceano em uma pequena lancha, toda essa estrutura me tolhia, os jogos competitivos me desgastavam e eu sentia a vida como um imenso fardo agravado por um relacionamento que já durava anos e que me infelicitava tremendamente.
Eu via meus planos de ser escritora cada vez mais distantes já que a “cenoura” dos bônus e incentivos fazia com que eu trabalhasse 10 horas por dia em média.
Felizmente um carcinoma “in situ” retirado do meu seio direito em 2003 me fez confrontar a mortalidade. Parada geral de 2 meses para refletir enquanto me recuperava da cirurgia e fazia a radioterapia e a escrita mais uma vez me salvou.
Escrevi muito nesse período, revi minha vida, transcrevi sonhos e reuni os escritos em um livro que nunca cheguei a publicar.
Era uma exposição enorme de minha alma despida, mas foi um trabalho de análise interna, acompanhada por um terapeuta antroposófico que me transformou radicalmente.
A vida deixou de ser um fardo e passou a ser uma benção.
Rompi o relacionamento e mudei minha postura profissional.
Passei a enxergar a organização da empresa não como um fardo mas a me beneficiar da estrutura corporativa que me apoiava, fiquei leve e as pessoas disseram que eu mudei da água para o vinho.
Os resultados de venda daquele ano foram excepcionais e eu fui capaz de comprar um apartamento excelente praticamente à vista.
Quando comuniquei à IBM que não gostaria mais de trabalhar em vendas, recebi uma missão que parecia vinda dos céus: ser responsável pelo relacionamento da IBM com as universidades.
Foram cinco anos fantásticos em que eu implementei um programa de voluntariado de funcionários junto às universidades e com o apoio de 200 voluntários conseguimos multiplicar exponencialmente o número de escolas que utilizavam o software IBM em seus cursos de tecnologia.
O contato com o meio acadêmico, com instituições de pesquisa, professores e, especialmente, com voluntários e alunos me contagiava de fervor pela inovação.
Em 2010, nova missão me encantou: ajudar os vendedores de software a perseguir o autodesenvolvimento, a fazer vendas com o perfil de consultoria, agregando aos clientes o valor do seu conhecimento.
Nas duas missões eu tinha que criar textos curtos, diferentes, instigantes para romper o bloqueio das caixas postais lotadas e motivar as pessoas para a ação.
Foram desafiantes exercícios para minha escrita, além de eu me sentir dando de volta o que tinha aprendido ao longo da vida, não mais preocupada com questões do ego, com competições mas com fazer o que tivesse sentido, propósito.
Ainda em 2010 eu descobri minha possível ascendência marrana, as possíveis raízes de minha família materna que teriam sido judeus convertidos à força. Mergulhei no universo judaico e na história da Península Ibérica, da Holanda e do Brasil colonial.
O que eu faria com todo o material pesquisado, com o curso de História do Brasil Colonial I que fiz como ouvinte na USP?
Bem, eu já estava pensando na aposentadoria e sonhava em fazer um doutorado em História para ser professora universitária.
Uma noite, ao voltar para casa, um pensamento quase me fez bater o carro.
O que aconteceria se eu morresse sem ser professora de história?
Nenhum sentimento.
E se eu morresse sem publicar um romance?
Dor profunda no peito! Ali ficava claro que estava chegando a hora de eu parar de adiar meus sonhos.
Fazer um doutorado para ser professora de história para poder me aposentar e escrever??? Que caminho mais torto!
Vi que era melhor começar a escrever imediatamente o romance para o qual eu já tinha muitas idéias e seguir trabalhando na IBM.
A IBM pagou minha formação em coaching que tinha tudo a ver com o trabalho que eu desenvolvia ali e passei a considerar essa carreira como carreira suplementar à de escritora quando eu me aposentasse.
Em 2012 fui morar em Portugal com meu noivo, Ayrton, um executivo brasileiro da IBM que estava em designação na Europa desde 2007.
Passei a trabalhar remotamente para a IBM Brasil. Eu já havia visitado Amsterdam, a Itália e Israel em minhas pesquisas e não era a primeira vez que ia para a Península Ibérica mas viver em Portugal ampliou meu raio de pesquisa e meu romance cresceu muito, tanto o romance que eu vinha crescendo como o romance com meu noivo com quem me casei em janeiro de 2013.
De Portugal fomos enviados para o México em fevereiro de 2013, prossegui escrevendo o livro, atuei como gerente estratégica de gestão de mudanças e coach de vários líderes em um projeto que terminou inesperadamente em outubro de 2013. A IBM México se comprometeu a encontrar uma vaga para mim já que meu marido deveria ali continuar.
No início de 2014 foi com muita tranquilidade que recebi a notícia que eu seria incluída no programa de cortes que demitiu milhares de pessoas no mundo inteiro caso a IBM México não me oferecesse algo de imediato.
Eu não apenas estava preparada, eu desejava isso. Havia trabalhado muito, poupado, feito reservas e me dispunha a diminuir o consumo em troca de qualidade de vida e liberdade para perseguir meus sonhos em período integral.
Meu marido e eu decidimos que era hora de voltar para o Brasil, para junto de nossos familiares, seus filhos e netos, minha filha e, principalmente, meus pais que sofreram problemas graves de saúde durante minha ausência e que precisavam tanto de mim por perto.
Ayrton pediu para ser incluído no programa de cortes também, fomos ambos desligados da empresa e voltamos para o Brasil em julho de 2014 acompanhados de uma cachorrinha resgatada e adotada no México que é nossa paixão.
Resolvemos tirar um período sabático para nos dedicarmos à mudança internacional, ao convívio com os familiares, à organização da papelada, aos cuidados com a saúde e à nossa casa.
Cuidar da casa que compramos em um condomínio fechado na zona rural de Paulínia tem me dado muito prazer. Ela sofreu pequenas e intermináveis reformas, fizemos sua adequação ao uso sustentável de água e energia, a decoramos e organizamos. Depois de uma vida inteira como um ser urbano e apressado, hoje cultivo um jardim e o prazer de ver um pé de jasmim florescer ou de sentir o aroma do alecrim e do manjericão são insubstituíveis.
Enfim, colocamos a vida em ordem e agora sim estou criando uma rotina de aposentada com muitos objetivos gratificantes.
Comecei a trabalhar no projeto da publicação do meu romance a divulgar meu trabalho como coaching, a propor iniciativas comunitárias de sustentabilidade no condomínio onde vivo.
Mas o chamado da experiência de gestão e desenvolvimento de pessoas, a tentação de ficar na zona de conforto ainda fizeram com que eu tivesse alguns desvios. Em 2015 e 2016 atuei como coach em São Paulo e, em 2017, fui eleita presidente da Associação de Moradores do residencial onde vivo.
Apenas no final do ano passado tive forças para lutar pela publicação do meu livro.
Percebi que o que vinha fazendo em paralelo às atividades principais: lutar pela publicação com auxílio da Lei Rouanet, buscar patrocínios, participar de concursos eram apenas maneiras de adiar o sonho, de não ser fiel a mim mesma, de colocar nas mãos dos outros a realização do meu projeto de vida.
Publiquei Marrana! pela Amazon primeiro na versão Kindle e na versão impressa usando meu conhecimento anterior de marketing e vendas para lançar essas versões e adquirindo outros para atuar no mundo digital, para criar uma plataforma de conexão com leitores, enfim, para tomar em minhas mãos a responsabilidade não apenas pela criação, mas pela comercialização do meu produto querido.
Encontrei na Primavera Editorial uma grande parceira, busquei aliados no mundo judaico e tenho nas amigas e amigos uma grande rede de apoio.
“Marrana! Amor e intolerância em tempos de Inquisição” é uma realidade, um livro impresso com ilustrações de mestres da pintura holandesa, acompanhado de uma playlist do Spotify com músicas que me inspiraram.
Em eventos de lançamento, faço questão de embalá-lo em saquinhos de tecido e de oferecer a meus convidados um aroma exclusivo, desenvolvido a partir de elementos da história.
Agora, olhando para trás, tudo parece fazer sentido, eu tinha muito o que amealhar antes de me dedicar integralmente à escrita, eu precisava ter conteúdo, vida, experiência. Abençoados desvios!
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Oh céus, que relato divino. Estremeceu e combustou minha alma junto da nona de Beethoven, enquanto lia. Abençoados desvios esses que me trouxeram novamente para o Supereficiente Mental. Afortunado seria eu se pudesse ler o livro!